©Júlio Le Parc / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023
©Júlio Le Parc / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023
4 Julho -> 30 Setembro 2023

Exposição da coleção Tate


The Dynamic Eye, Beyond Optical and Kinetic Art


Mais de 100 obras | Mais de 63 artistas | Mais de 21 países

Aprecie a exposição através do guia áudio multilingue do Museu Atkinson.
Aplicação disponível para descarregar no museu.

Tate

A visão da Tate é servir como um dos museus de arte artisticamente aventureiros e culturalmente inclusivos para o Reino Unido e para o mundo.

A Tate oferece isso através de atividades nas suas quatro galerias no Reino Unido (Tate Liverpool, Tate St Ives, Tate Britain e Tate Modern), nas suas plataformas digitais e colaborações com parceiros nacionais e internacionais.

No coração da Tate está sua coleção de arte que inclui arte britânica do século XVI até os dias atuais e arte moderna internacional de 1900 até os dias atuais.

“A Tate tem o prazer de trabalhar com o WOW quarteirão cultural para apresentar The Dynamic Eye no Atkinson Museum. A ambição do WOW em criar um destino cultural único no Porto é um esforço ousado e bem-vindo. A combinação de arte, gastronomia e uma seleção cuidada de espaços comerciais e hospitalidade, é um contributo importante para a cena cultural portuguesa. Como um novo ‘quarteirão cultural’ no Porto, o WOW abrange uma variedade de espaços inovadores para o público local e global. Os visitantes, dos entusiastas da arte às famílias, podem relaxar, inspirar-se e imergir na cultura, nas exposições de renome mundial e experiências gastronómicas. O WOW está a liderar o caminho no Porto, criando um novo modelo de envolvimento cultural para todos. A Tate está muito satisfeita em poder contribuir para esta missão através da nossa colaboração”

Neil McConnon, Diretor de Parcerias Internacionais, Tate.

A Coleção

Durante os anos 50 e 60, muitos artistas começaram a incorporar nos seus trabalhos teorias matemáticas, pesquisas científicas e teoria de cor, e alguns começaram a utilizar computadores para criar imagens.

Estes artistas viam o espectador não como observador passivo, mas sim como um participante ativo, interagindo com a arte em tempo e espaço real. Os seus trabalhos muitas vezes, despoletam sensações visuais complexas, ativadas pela perceção que o observador tem da forma, cor e padrão. Por vezes, este efeito é intensificado pela inclusão de elementos cinéticos, que criam movimentos reais ou percecionados.

© Kenneth Noland / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023
© Kenneth Noland / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023
© Walter Leblanc / SABAM, Brussels / SPA, Lisboa, 2023 © Victor Vasarely /ADAGP, Paris /SPA, Lisboa, 2023
© Walter Leblanc / SABAM, Brussels / SPA, Lisboa, 2023
© Victor Vasarely /ADAGP, Paris /SPA, Lisboa, 2023
© Herbert Bayer / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023 © Piero Dorazio / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023
© Herbert Bayer / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023
© Piero Dorazio / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023
© 2023 Frank Stella / Artists Rights Society (ARS), New York / SPA, Lisboa, 2023
Frank Stella
Hyena Stomp
1962
Photography; Tate
© 2023 Calder Foundation, New York / Artists Rights Society (ARS), New York / SPA, Lisboa, 2023
Alexander Calder
Antennae with Red and Blue Dots
1953
Photography; Tate

A Arte Ótica surgiu neste período. Artistas combinaram linhas simples, formas geométricas, e cores garridas para criar efeitos óticos e ilusões. A Arte cinética estava intimamente associada com Arte Ótica, abrangendo arte que utiliza motores, elementos em movimento e fontes de energia que desafiam a arte como uma forma estática.

Esta exposição revisita a Arte Ótica e Cinética de uma perspetiva global. Entrelaça artistas como Victor Vasarely, Jesús Rafael Soto, Alexander Calder e Frank Stella, estando estes intimamente associados a estes movimentos assim como seus predecessores e praticantes contemporâneos.

Lygia Clark (1920-1988)
Creature-Maquette (320)
1964
Photography; Tate

Julio Le Parc

(1928-)

Julio Le Parc é um artista Argentino conhecido pelas suas contribuições para o movimento da Arte ótica. Nasceu em 1928 em Mendoza, Argentina e começou a sua carreira como um pintor na década de 1950. Nos anos 1960, tornou-se membro do Groupe Recherche d’Art Visual, uma organização que procurava usar a tecnologia e princípios científicos para criar novas formas de arte.

Alguns dos maiores sucessos/ feitos de Le Parc inclui a sua participação em inúmeras exposições internacionais, incluindo a Bienal de Veneza e a Bienal de São Paulo. Le Parc é talvez melhor conhecido pelos seus trabalhos cinéticos, incluindo as obras “Continual Mobile, Continual Light” (Móbil Contínuo, Luz Contínua) e “Virtual Forms in Various Situations” (Formas Visuais em Várias Situações). Estas obras usam luz e movimento para criar ilusões óticas e envolver o observador numa experiência participativa.

O trabalho de Le Parc tem tido um impacto significativo no desenvolvimento da Arte Ótica e continua a ser reconhecido como uma importante figura no mundo da arte. Para além das suas atividades artísticas, Le Parc também se envolveu em ativismo social e político, ao longo da sua carreira.

©Júlio Le Parc / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023
©Júlio Le Parc / ADAGP, Paris / SPA, Lisboa, 2023

Victor Vasarely
(1909-1977)

Victor Vasarely, um célebre artista de ascendência Húngara e o “pai da Arte Ótica”, é celebrado pela sua mestria em utilizar padrões geométricos e ilusões óticas nos seus trabalhos.

Uma das suas séries mais famosas, “Supernova”, apresenta explosões de cores e formas que demonstram a sua capacidade em manipular espaço negativo e positivo através do uso de tons contrastantes.

Outro exemplo do talento artístico de Vasarely é a sua série “banya”, que compreende composições abstratas com complexos arranjos de formas e linhas geométricas.

A incorporação de tesselação, técnica em que uma forma singular é repetida de formar a criar um padrão grande e coesivo, embuí em “Banya” um sentido de harmonia e ordem.

Para além dos seus empreendimentos artísticos, os designes de Vasarely foram sendo utilizados em vários contextos comerciais. Por exemplo, o seu logo icónico para a Renault, com uma forma de diamante estilizado, tornou-se sinónimo do fabricante de carros Francês, e até hoje continua a ser utilizado.

© Victor Vasarely /ADAGP, Paris /SPA, Lisboa, 2023
© Victor Vasarely /ADAGP, Paris /SPA, Lisboa, 2023
Photography; Tate
© Victor Vasarely /ADAGP, Paris /SPA, Lisboa, 2023
Victor Vasarely
(1909-1977)
Photography; Tate
Chromatic Intersection, 1970 © Herbert Bayer / VG Bild-Kunst, Bonn / SPA, Lisboa, 2023
Herbert Bayer
Chromatic Intersection
1970
Photography; Tate

Jesús Rafael Soto
(1923-2005)

Jesús Rafael Soto (5 de Junho, 1923 – 17 de Janeiro, 2005) foi um artista ótico e cinético Venezuelano, um pintor e escultor.

Soto sedimentaria as bases para uma arte que transcenderia os parâmetros de pintura e escultura convencionais.

Ao convidar o espectador a participar no trabalho, invés de meramente o observar à distância, Soto interage de forma mais profunda com a audiência, tornando a experiência muito mais curiosa e estimulante.

Tal como muitos artistas Venezuelanos do seu tempo, Jesús Rafael Soto e Carlos Cruz-Diez (também artista presente na coleção), consideravam os seus trabalhos como uma resposta a aquilo que sentiam ser os problemas da arte dos seus tempos.

Muitos queriam mostrar um processo mais universal de processar a arte. Por causa disto, os seus trabalhos são contribuições que continuam a enriquecer o mundo da arte. As suas vontades em contribuir e de se colocarem numa abordagem mais universal à arte, foi uma resposta direta às visões tradicionalistas da arte na América Latina.

Their willingness to contribute and put themselves in a more universal approach to art, was a direct rebuttal to the traditional views of art in Latin America. With Venezuela, this was a way for them to add what they felt was missing in the art of Latin America.

Jesús Rafael Soto
Twelve Blacks and Four Silvers
12 noirs et 4 argentés
1965
Photography; Tate
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